domingo, 31 de julho de 2011

Felicidade não é o destino e sim a viagem.

 
 
 
 
 
 
 
VENDE-SE TUDO
(Por Martha Medeiros)
No mural do colégio da minha filha encontrei um cartaz escrito por uma mãe, avisando que estava vendendo tudo o que ela tinha em casa, pois a família voltaria a morar nos Estados Unidos. O cartaz dava o endereço do bazar e o horário de atendimento. Uma outra mãe, ao meu lado, comentou:
- Que coisa triste ter que vender tudo que se tem.
- Não é não, respondi, já passei por isso e é uma  lição de vida.
Morei uma época no Chile e, na hora de voltar ao Brasil, trouxe comigo apenas umas poucas gravuras, uns livros e uns tapetes. O resto vendi tudo, e por tudo entenda-se: fogão, camas, louça, liquidificador, sala de jantar, aparelho de som, tudo o que compõe uma casa.
Como eu não conhecia muita gente na cidade, meu marido anunciou o bazar no seu local de trabalho e esperamos sentados que alguém aparecesse. Sentados no chão. O sofá foi o primeiro que se foi. Às vezes o interfone tocava às 11 da noite e era alguém que tinha ouvido comentar que ali estava se vendendo uma estante. Eu convidava pra subir e em dez minutos negociávamos um belo desconto. Além disso, eu sempre dava um abridor de vinho ou um saleiro de brinde, e lá se iam meus móveis e minhas bugigangas.
Um troço maluco: estranhos entravam na minha casa e desfalcavam o meu lar, que a cada dia ficava mais nu. No penúltimo dia, ficamos só com o colchão no chão, a geladeira e a tevê. No último, só com o colchão, que o zelador comprou e, compreensivo, topou esperar a gente ir embora antes de buscar. Ganhou de brinde os travesseiros.
Guardo esses últimos dias no Chile como o momento da minha vida em que aprendi a irrelevância de quase tudo o que é material.
Nunca mais me apeguei a nada que não tivesse valor afetivo.
Deixei de lado o zelo excessivo por coisas que foram feitas apenas para se usar, e não para se amar. Hoje me desfaço com facilidade de objetos, enquanto que torna-se cada vez mais difícil me afastar de pessoas que são ou foram importantes, não importa o tempo que estiveram presentes na minha vida.
Desejo para essa mulher que está vendendo suas coisas para voltar aos Estados Unidos a mesma emoção que tive na minha última noite no Chile.
Dormimos no mesmo colchão, eu, meu marido e minha filha, que na época tinha 2 anos de idade. As roupas já estavam guardadas nas malas. Fazia muito frio. Ao acordarmos, uma vizinha simpática nos ofereceu o café da manhã, já que não tínhamos nem uma xícara em casa.
Fomos embora carregando apenas o que havíamos vivido, levando as emoções todas: nenhuma recordação foi vendida ou entregue como brinde.
Não pagamos excesso de bagagem e chegamos aqui com outro tipo de leveza:
"só possuímos na vida o que dela pudermos levar ao partir,"
é melhor refletir e começar a trabalhar o DESAPEGO JÁ!
Não são as coisas que possuímos ou compramos que representam riqueza ou plenitude.
São as dádivas especiais que não tem preço, as pessoas que estão próximas da gente e que nos amam, a saúde, os amigos que escolhemos, a nossa fé e Paz de espírito.

amigos para sempre

se é preciso gritar e não se grita,
se é preciso chorar e não se chora,
te fazendo sofrer a qualquer hora.
esta faltando apenas um alento,
a presença leal de um ombro amigo!...
então recorda de que, em todo momento,
tu sempre poderás contar comigo.
se o frio do inverno teu peito apertar,
te assolando, te fazendo esmorecer,
não te esqueças de que aqui eu estarei e ficarei feliz em te aquecer,
pois é tão preciosa a nossa amizade,
a nos unir em fraterna comunhão,
que vais morar
por toda a eternidade
num cantinho
aqui do coração!




quarta-feira, 27 de julho de 2011

DO JEITO QUE VOCÊ É

 
 
 
 
“Que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus”.
Filipenses 2.5
É perigoso resumir grandes verdades em uma declaração, mas vou tentar. Se uma ou duas sentenças pudessem capturar o desejo de Deus para cada um de nós, ela poderia ser assim:
Deus o ama exatamente como você é, mas recusa-se a deixá-lo como você está.
Ele quer que você seja simplesmente como Jesus.
Deus o ama exatamente como você é. Se você pensa que o amor dEle só será forte se a sua fé também o for, está enganado. Se você acha que o amor dEle será profundo se os seus pensamentos o forem também, errou de novo. Não confunda o amor de Deus com o amor das pessoas. O amor das pessoas geralmente aumenta com a performance, e diminui com os erros. Não é assim como o amor de Deus. Ele o ama do jeito que você é.

VOCÊ NO PLANO DE DEUS





Todos fazemos planos para o futuro. Muita gente calcula minuciosamente os passos que tomará a fim de que seus objetivos saiam como desejam. Mas o que fazer quando as coisas não ocorrem como o esperado?
Deus tem a resposta para você. Ele planejou a sua vida para que tudo desse certo, mas o pecado fez com que tudo saísse errado. E o pior: até o seu relacionamento com Deus foi prejudicado. E hoje você se sente completamente só; abandonado.
Por que o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Jesus Cristo, nosso Senhor (Rm 6.23).
Embora separado de sua comunhão, Deus se propôs a dar-lhe a chance de que tanto você precisa para reatar a sua amizade com Ele. E para isto você não precisa pagar nada. É tudo de graça!
Todavia, amizades verdadeiras exigem sacrifícios. E como não tínhamos condições para satisfazer tal exigência, o próprio Deus encarregou-se de provar o quanto nos ama. Ele enviou o seu Único Filho para ser sacrificado em seu lugar.
Você é tão importante para Deus que Ele deu o seu Único Filho para morrer em seu lugar.
Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores (Rm 5.8).
Você pode estar sentindo-se indigno de uma prova de amor tão grande. Mas esse sacrifício faz parte do plano de Deus para a sua vida. A melhor parte do plano é que, além de ser de graça, você só precisa crer que Jesus é o único caminho que nos conduz a Deus.
Pela fé, faça esta oração:
Deus, sei que tens um plano maravilhoso para a minha vida. Mas também sei que esse plano não será concretizado sem a ajuda de Jesus. Por isso, perdoa os meus pecados, e faz de mim uma nova pessoa. Em nome de Jesus. Amém.
Agora que você já falou com Deus, Ele dará um novo rumo para a sua vida. Você já faz parte dos planos de Deus.

snoopy


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domingo, 24 de julho de 2011

FELIZ DIA DO AMIGO

Amigo


Quero ser o teu amigo, a tua amiga.
Nem demais e nem de menos.
Nem tão longe nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu puder.
Mas amar-te, sem medida,
e ficar na tua vida da maneira
mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade.
Sem jamais te sufocar.
Sem forçar tua vontade.
Sem falar quando for hora de calar, e sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente nem presente por demais, simplesmente, calmamente, ser-te paz...
É bonito ser amigo, ser amiga.
Mas, confesso, é tão difícil aprender!
E por isso eu te suplico paciência.
Vou encher este teu rosto de lembranças!
Dá-me tempo de acertar nossas distâncias!

terça-feira, 5 de julho de 2011

A CASA







Pedra sobre pedra
Construí esta casa:
Tijolo, sonho e argila.
Custaram-me os alicerces
A metade da asa
Direita,
A outra metade,
Serviu de escora
Às traves que a sustentaram.

A asa esquerda perdeu-se
Na argamassa.

Esta casa, para fazer,
Levou-me anos
De solidão e fomes
Aplacadas.

Uma casa tão clara,
Aberta aos ventos,
E a cada dia sempre
Renovada.

Aqui plantei minha vida,
Nos esquadros
E soleira das portas.
Ancoradouro e barco,
Minha casa.

Daqui se ouvia o mar
E o canto das sereias,
Se nostálgico das janelas
O olhar se alongava.

Mas o perfume do incenso
Rolava nos altares, deuses lares,
E eu ficava e fui sempre
A guardiã da casa.

Pássaro do abismo,
Mensageiro da desgraça,
Meus olhos marinheiros
Pressentiram o desastre.

Ventos do sul sopraram
Sobre a casa. Marés de março
Enormes, com suas vagas,
Submergiram e arrasaram
Da soleira aos telhados.

Olho de furacão,
Espiral de sargaços,
Conheci o sumidouro,
A fúria da voragem.

Sobrevivente do escarcéu
Hoje, náufraga, na casa,
Sei que as paredes permanecem
Intactas, com suas marcas,
E novamente, aos poucos,
Com meus dedos quebrados,
Vou recompondo lentamente
A cumeeira arrasada.
 

segunda-feira, 4 de julho de 2011

O BANHO

Junto à ponte do ribeirão
Meninos brincam nus dentro da água faiscante.
O sol brilha nos corpos molhados,
Cobertos de escamas líquidas.

Da igreja velha, no alto do morro,
O sino manda lentamente um dobre fúnebre.

Na esquina da cadeia desemboca o enterro.
O caixão negro, listado de amarelo,
Pende dos braços de quatro homens de preto.
Vêm a passo cadenciado os amigos, seguindo,
O chapéu na mão, a cabeça baixa.
As botas rústicas, no completo silêncio,
Fazem na areia do chão o áspero rumor de vidro
                                                [ moído.

O sino dobra vagaroso: dobre triste
Na tarde clara que dá pena de morrer.

Cheios do inexplicável respeito pela morte
Os meninos correram para baixo da ponte,
Como se a sua nudez pura pudesse ofender a
                                               [ morte.

Vai agora subindo o morro do cemitério
O caixão negro listado de ouro.
Já não se vê mais, desapareceu atrás do mato.

E na água fugitiva do ribeirão
Os corpos nus cambalhoteiam de novo
Com o sentimento espontâneo e invencível da
                                               [ vida.

oração de são francisco

senhor, fazei- me instrumento de vossa paz.
onde houver ódio, que eu leve o amor.,
onde houver ofensa, que eu leve o perdão.,
onde houver discórdia, que eu leve a unão.,
onde houver dúvida, que eu leve a fé.,
onde houver erro, que eu leve a verdade.,
onde houver desepero, que eu leve a esperança.,
onde houver tristeza, que eu leve a alegria.,
onde houver trevas, que eu leve a luz.
mestre, fazei que eu  procure mais
consolar que ser consolado.,
compreender que ser compreendido.,
amar, que ser amado.
pois é dando que se recebe.,
é perdoando que se é perdoado
e é morrendo que se vive
para a vida eterna!