quisera, senhor, neste natal.
armar uma arvore dentro do meu coração...
e nela pendurar em vez de presente os nomes de todos os meus amigos...
os amigos de longe..
os amigos de perto...
os antigos e os mais recentes...
os que vejo a cada dia...
e os que raramente encontro...
os sempre lembrados e as vezes ficam esquecidos...
os constantes...
e os intermitentes...
os das horas dificeis e os das horas alegres...
os que, seu querer, em magoei...
ou sem querer me magoaram...
aqueles a quem conheço apenas as aparências...
os que nada me devem...
e aqueles a quem muito devo...
meus amigos humildes...
e meus amigos importantes...
os nomes de todos os que já passaram pela minha vida...
uma arvore de raizes muitos profundas...
para que seus nomes nunca mais sejam arrancados...
do meu coração...
de ramos muito extensos
para que novos nomes vindos de todos
as partes venham juntar- se aos exisrentes...
uma arvore de sombras muito agradaveis
para que nossa amizade seja um nomento de repouso nas lutas da vida...
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